A Pop-art foi um movimento artístico surgido na Inglaterra nos anos 1950, com o Independent Group (IG), mas, que ganhou notoriedade através de Andy Wahrol, nos anos 70, 80 nos EUA. Esse movimento de crítica à arte pura buscava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a cultura pop, aproximando-se do que costuma chamar de kitsch.
Para alguns historiadores, a Pop art marca a passagem do modernismo para o pós-modernismo na cultura ocidental.
Um dos nomes que se tornaram ícones da proposta underground da Pop Art foi Keith Haring. Nascido na Pensilvânaia, ficou conhecido por seu trabalho de grossos contornos pretos e cores vibrantes, bem como através da sua militância nas causas sociais, tendo, inclusive criado a “Keith Haring Foudation”, para tratar das vítimas da Aids.
Por falar em Haring, visitei recentemente uma exposição sua no centro cultural da Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro. Entre as obras mostradas em “Selected works” estavam as da série Pop Shop; da sua última série de trabalhos, “Story of red and blue”; de campanhas de saúde públicas, skates, fotografias de objetos pessoais, além da exibição de dois documentários; “The Universe of Keith Haring” (direção de Chistina Clausen) e “Drawing the Line” (direção de Elisabeth Aubert)..
Além de sua participação na Bienal de São Paulo de 1983, o artista esteve no Brasil em diversas ocasiões – principalmente na casa de seu amigo, também artista, Kenny Scharf, que possui uma casa em Ilhéus (BA).
Keith morreu aos 31 anos vítima de AIDS, no ano de de 1990.
Por: Edson Lima
Professor de Artes Visuais
Designer Gráfico - UFRN
Um comentário:
Parabéns Edson,
Adorei conheçer essa nova tendência do Pop art.
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