Blocos cuidadosamente preparados de madeira de buxo são vendidos para este propósito, assim como blocos de bordo vermelho considerado uma preferência secundária, mas adequados para a maioria dos usos. No Brasil podemos usar a peroba, o guatambu, o gonçalo-alves, etc. Comparada com a gravura de fio, a gravação de topo é essencialmente uma técnica de linha-branca em fundo-negro; isto é, trabalha-se do negro para o branco em maior escala do que quando se está entalhando numa tábua onde áreas maiores de branco são gravadas e as massas negras e brancas são manipuladas com mais equilíbrio. Os antigos mestres da gravura de fio produziram trabalhos de grande força e delicadeza de traços, mas hoje é considerada para trabalhos mais adaptável para trabalhos mais espontâneos, enquanto à técnica de gravação de topo é preferida para os trabalhos que exigem maior refinamento ou precisão de linhas. Além do buril comum são utilizados outros tipos de ferramentas, tais como o buril raiado, facas e goivas. No auge de seu desenvolvimento durante o século XIX, a gravura de topo era utilizada principalmente como um meio de reprodução de desenhos e pinturas, e suas características básicas eram subordinadas à produção de copias e imitações. Seu uso como uma técnica puramente artística é modera, remontando ao final da Primeira Guerra Mundial.
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